Rose Sales tem audiência com a ministra da Igualdade Racial

Aproveitando a vinda da ministra Luiza Bairros a São Luís, na semana passada, para tratar de assuntos ligados ao movimento Quilombola, a vereadora Rose Sales (PCdoB) manteve uma audiência com a titular do Ministério da Igualdade Racial, numa ação constante do mandato Rose Sales e, conforme combinado em Brasília com assessores ministeriais, teve a oportunidade de manter uma conversa sobre as lutas e problemáticas enfrentadas em São Luís, no que se refere à política para a população negra.


Na oportunidade, a vereadora comunista, juntamente com o Conselho Estadual e Municipal Afrodescendente e representantes do movimento negro, entregou a ministra Luiza Barros um documento onde retrata o descaso do poder público municipal em relação a políticas públicas para o povo negro. No documento o GT em Defesa da Implantação das Políticas de Promoção da Igualdade Racial no Município de São Luís, no qual o mandato é articulador, apresentou uma proposta de Roda de Diálogo, cujo tema será “Quarto Centenário de São Luís: A Igualdade Racial passada a limpo, da luta à política pública”.


A iniciativa tem como base a participação de diversas representações institucionais, esferas de poder (municipal, estadual e federal), organismos governamentais e sociedade civil para “dialogar sobre os inúmeros problemas e qual melhor forma para combater as mazelas que nosso povo sofre ao longo de todos esses anos”, afirmou a parlamentar do PCdoB.


“Como todos podem ver o documento denota a seriedade de nossa luta contra o absurdo da negação do prefeito João castelo, desde 2009, em rejeitar assinar o Termo de Adesão ao FIPPIR – Fórum Intergovernamental para a Promoção da Política de Igualdade Racial”, acentua Rose Sales acrescentando: o prefeito também se nega “de fazer a implantação da Secretaria Municipal, mesmo com a nossa insistência coletiva por meio de audiências públicas, requerimentos e outras formas de petições, não tendo ressonância favorável por parte do prefeito, desconsiderando a nossa capital em ser a terceira maior população negra do País”.