Os trabalhadores da cooperativa Multicooper, que presta serviço para a Secretaria Municipal de Educação (Semed), e educadores contratados sofrem com a falta de pagamento da prefeitura de São Luís. Um grupo procurou a vereadora Rose Sales (PCdoB) para que intermediasse uma negociação para solucionar os problemas de falta de pagamento. Desde 2009, os funcionários têm procurado a vereadora a fim de encontrar uma solução para os problemas constantes de atrasos de pagamento da categoria.
Desde de setembro estamos acompanhando e procurando o secretário de educação do município em busca desta regularização de pagamento.
Os funcionários estão há três meses sem receber salários. A vereadora Rose Sales disse que o secretário de Educação, Othon Bastos, teria garantido pagamento de um mês dos contratados na semana passada. O que, segundo os trabalhadores, ocorreu apenas na manhã de ontem. “Tenho lutado contra estas diversas situações absurdas e criminosas da prefeitura, que também, até hoje não repassou o dinheiro da merenda escolar deste ano”.
Rose Sales entrou em contato telefônico com Othon Bastos na presença dos funcionários. O secretário afirmou que será liberado o pagamento de um mês para os funcionários da Multicooper até o dia 10 deste mês. Ele disse ainda que não há nenhuma posição acerca do restante do pagamento tanto dos contratados como dos cooperados. Como foi feito um pagamento ontem dos contratados e dos cooperados sairá até o dia 10, ainda teremos dois meses em aberto para os dois grupos, mas já entrando no terceiro mês.
O professor Emerson Roberto, falou das dificuldades vivenciadas pelos educadores, que além das privações no âmbito pessoal, não estão mais conseguindo sequer arcar com o custo do transporte para irem ao trabalho. “Não estamos nem em condições de nos deslocar de nossas casas ao trabalho, pois é deste dinheiro que retiramos a passagem. Tentamos alguma resposta da prefeitura, mas não temos nenhuma posição sobre nosso pagamento”.
Emerson relatou ainda que os funcionários sofrem ameaças dos gestores de suas escolas, como corte de ponto, e colocação de não-pagamento. “Ainda ficamos em constante ameaça de que se não formos trabalhar, não teremos pagamento e nos colocarão falta, mas não temos mesmo como nos manter na escola”.
A funcionária da Multicooper, Joelma Cantanhede,afirma que o problema da categoria é antigo, de se tornou um verdadeiro martírio para os trabalhadores, que se dedicam diuturnamente em prol da educação da capital maranhense. “Havia um acordo de que pagariam até o dia 30 de setembro todo o débito e pagaram só dois meses. Já estamos de novo há três meses sem receber. Estamos desde 2009 passando por privações e humilhações. Ficamos sustentando as escolas e ficamos sem receber. Hoje a educação depende do nosso trabalho”, salientou.
Os trabalhadores terceirizados da Multicooper estão sem contrato desde 2009, quando passaram a ser pagos por indenização. São 1.440 funcionários da Multicooper na educação de São Luís.
Manifestação
Os trabalhadores decidiram realizar uma grande manifestação nesta quinta-feira, (03), a partir das 09 horas, na Praça Dom Pedro II (Centro), em frente à sede do Executivo ludovicense. O ato público deverá se estender durante todo o dia, até que seja negociada alguma saída para o problema.
Eles prometem ficar durante todo o dia em manifesto, até terem uma resposta positiva da prefeitura.
A revolta dos trabalhadores é por estarem enfrentando constrangimentos privações, no tocante a alimentação de suas famílias, aluguéis de casas, entre outros, até chegando até alguns diretores de escolas dirigirem ameaças. Eles afirmam que já não agüentam mais essa situação, de que a prefeitura atrasa o pagamento dos salários, e quando resolve efetuar o pagamento o faz mediante parcelas, sem a regularidade para pagar, causando grandes transtornos.
4 comentários:
Vereadora, desde de 2009 que os processos de promoção e progressão no municipio estão parados, mesmo com o estatuto do servidor já ter sido aprovado e está em vigência. o que fazer?
Infelizmente eu sou um desses cooperados que teve que pedir pra ser desligado do serviço depois de 6 anos de trabalho. Ja nao tinha como pagar minhas contas so com o pagamento de um mes pois so de juros nao ficava com nada e a diretora da minha escola ja estava com um oficio pedindo meu desligamento pois ela nao aceitava o fato deu faltar na escola pra fazer um outro serviço pra poder pagar as contas. Doeu muito sair depois desse tempo todo e deixar pra traz dezenas de amigos do peito e centenas de crianças sentindo muito minha falta.
Ilustrisima vereadara Rose Sales venho respeitosamente lhe comunicar q na rua jaguarema Pirapora-Santo Antonio ja si encontra seis meses sem agua.A comunidade q marcar um encontro com vossa senhoria aqui na rua.A COMUNIDADE PEDE SOCORRO E O SEU APOIO.
Vereadora Rose Sales a rua arco-iris Pirapora-Santo Antonio vem respeitosamente agradece-nhe pelo apoio q vossa senhoria nos deu em relação ao problema da agua q aqui foi solucionado e o trafico e os bandidos também sairam da nossa rua.Agora pedimos a sua presença em nossa comunidade para a organização do calçamento ja demos um ponta-pé inicial.NOS VISITI!!!!
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A Vereadora Rose Sales agradece a sua participação. Obrigada !!!